Paulo Borges, o homem que colocou as grifes brasileiras na moda

Paulo Borges, o homem que colocou as grifes brasileiras na moda
Criador do SPFW, ele entrou no mundo da moda por acaso – e gostou do que viu

Paulo Borges virou o ícone impulsionador do maior evento de moda do país

Na passarela da moda mundial, o São Paulo Fashion Week é o único que figura fora do eixo Milão-Paris-Nova York, tanto em interesse pelas novidades quanto pela grandeza dos números reunidos no evento. Esta 33ª edição, que termina neste sábado na capital paulista, contou com 32 desfiles, 11.480 funcionários, 300 horas de transmissão em canais de tevê aberta e a cabo, sem contar os 1,5 bilhão de reais de negócios que serão gerados a partir dele.

Quem diria que um dia o Brasil promoveria algo desta magnitude? Antes de 1996, ninguém. Até que Paulo Borges, idealizador e principal executivo do evento, colocou em prática a ousada ideia de fazer com que o país se tornasse um celeiro lançador de moda e modelos.Mesmo não sendo estilista, dono de tecelagem, costureiro, nem jornalista, Paulo virou o ícone impulsionador do maior evento de moda do país graças a sua habilidade ímpar de costurar a paixão pelo tema com o tino para desenvolver o negócio.

Paulista de São José do Rio Preto, Paulo desembarcou na capital paulista no início da década de 80 com a missão de prestar vestibular para o curso de computação. Um amigo o chamou para ajudar a produzir um desfile da loja dele e Paulo ficou fascinado pelo trabalho. De lá passou um curto período como assistente da diretora da revista Vogue na época, pouco antes de promover o Phytoervas Fashion, sua primeira investida no ramo, quando realizou três desfiles em três dias com estilistas desconhecidos.


5 coisas que você deve saber sobre a InBrands, a maior sócia do SPFW
Companhia é a única brasileira - que participa dos desfiles - que chegou bem perto de ter seus papeis listados em bolsa

Desfile da Ellus na SPFW - Verão 2013

Na temporada Verão 2012/2013 do São Paulo Fashion Week (SPFW), a InBrands marcou presença em três dos mais de 30 desfiles programados para a edição, com as marcas Ellus e Alexandre Herchcovich.

A companhia também é a principal sócia do SPFW. Isto porque detém 75% de participação na Luminosidade, a dona e organizadora do SPFW. No ano passado, a InBrands também cogitou abrir capital na bolsa, mas acabou desistindo na metade do caminho e sem nenhum motivo aparente.

Com o dinheiro levantado com o IPO, a InBrands pretendia reforçar o capital de giro e fazer novas aquisições para ampliar seu portfólio de marcas, hoje composto por mais de dez bandeiras.

A InBrands é a única que participa dos desfiles do SPFW e que chegou mais perto de colocar os pés nas passarelas também da Bovespa. Ela figura como uma das maiores companhias do mercado de moda brasileiro. Veja, a seguir, cinco curiosidades sobre a marca:

Principal sócia do SPFW e do Fashion Rio

No final do ano passado, os acionistas da InBrands decidiram colocar à venda a participação de 75% que detinham na Luminosidade, dona do SPFW e Fashion Rio.

A estratégia está diretamente ligada ao fato de a companhia querer focar no crescimento orgânico das marcas de seu portfólio. O negócio ainda não foi fechado e, segundo a InBrands, deve ser concluído no final deste ano.

Flerte com a Bovespa

Em maio do ano passado, a InBrands manifestou sua vontade de abri capital na bolsa. A companhia chegou a apresenta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido para uma oferta inicial de ações.

Segundo o prospecto preliminar, seria feita uma oferta primária e secundária de ações. Em setembro, no entanto, sem justificar a razão, avisou oficialmente que havia desistido do IPO.

O montante levantado com a operação, de acordo com a InBrands, seria usado para aquisições de novas marcas de moda.

Compradora voraz

Mesmo não se capitalizando, somente no ano passado, a InBrands reforçou o portfólio de marcas com pelo menos quatro aquisições.

Em abril de 2011,a companhia anunciou a aquisição de 100% da Bobstore. Com a operação, a InBrands somou cerca de 60 novos pontos de vendas ao seu portfólio de lojas.

A Bobstore foi fundada em 1996 por Raphael Sahyoun, o empresário continuou à frente das operações da grife e ficou responsável pelas áreas de estilo, marketing e criação.

No mesmo ano, a InBrands anunciou a compra da Companhia das Marcas, dona da Richards, Salinas e Bintang, por 135 milhões de reais.

Grife de investidores

Dois grandes fundos de investimentos são donos da maioria das ações da InBrands, o FIP PCP, que detém 40,7% das ações, e o NABR Investimentos, com 39,6% de participação.

O acionista majoritário da companhia já foi sócio de André Esteves no BTG Pactual.

Faturamento milionário

Em 2011, a InBrands apresentou um prejuízo de quase 20 milhões de reais. Apesar do resultado negativo, as vendas da companhia subiram 114% no período, somando 345 milhões de reais.

A empresa fechou o último ano com 135 lojas em operação e presente em cerca de 4.000 pontos de venda multimarcas em todo o país.


Fonte: Exame


Beijos e Sucesso!
Andreia Napoleão.

Colaborador:
Eric do Rêgo Barros
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